segunda-feira, 23 de outubro de 2017

O grande flagelo viral das Fake News

A “fake news”, já o próprio nome o define, como notícias falsas, sobre um determinado assunto ou uma pessoa. Esta que vem contrariando aquilo que são os principais padrões de uma notícia, tais como veracidade e a credibilidade. Ganhou-se a popularidade no ano passado nas eleições americanas e hoje predomina o mundo, de uma forma viral.

É importante ter a atenção que esta não se identifica com as brincadeiras de um (1) de Abril e nem muito menos o erro de um Jornalista, vai para além disto e é feio propositadamente, Walter Dean, jornalista e director pedagógico do Committee of Concerned Journalist analisa este flagelo.

Por vezes são jornalistas que são pagos para fazer este trabalho que vem manchando a ética do jornalista e os seus critérios, sendo assim acaba por ser uma guerra declarada à imprensa.

Isto leva a uma ameaça à credibilidade da mídia e da democracia.

Normalmente as “fake news”, englobam pessoas e empresas que tem um destaque no mundo da fama, tais como políticos, cantores, atrizes, grandes empresas, sites feitos à imagem e semelhança de sites verdadeiros e nota-se este aborrecimento quando alguém vê a outra pessoa ou uma empresa como uma forte concorrência. 

As redes sociais, principalmente o twitter e o  facebook  nada mais, nada menos serviram como um palco para as “fake news” e na sociedade contemporânea as informações fluem rapidamente em instantes, típico de um piscar de olhos.

 O sociólogo Boaventura Sousa Santos diz que os jovens lêem e acompanham muitas notícias falsas nas plataformas da internet, e acabam por acreditar naquilo que lêem e vão logo partilhar sem ter a certeza da veracidade do post.

Muitos países sofrem deste grande flagelo que vem repudiando o povo com informações falsas e caluniosas que acabam por denegrir a imagem da vítima.

Pedro Rebelo especialista nas redes sociais, analisa o caso da “fake news”, evidenciando que, “as redes sociais só vieram exibir um problema existente”, argumenta ainda, que “ é um problema da educação, da informação e de um bom senso. E isso é o que falta às pessoas.“

O mundo encontra-se numa época de muita informação e ao mesmo tempo muita desinformação, mas porquê? Eis a questão que fica no ar ao relento!

Mas existe sim uma resposta, que por vezes custa decifrar e acreditar, que estamos rodeados de informações mas o nosso tempo limitado acaba por nos deixar desinformados, quando se trata de hipóteses de termos notícias falsas e verdadeiras nas mesmas plataformas em pé de igualdade uma da outra.

No que tange a estas nove (9) ilhas povoadas este problema é visível sim, mas não em grande escala como na diáspora.

Houve casos em que informações falsas sobre polémicas, invadiram em instantes nas redes, causando assim uma balbúrdia na Sociedade.

Isto leva-nos a relembrar o famoso ditado de que quem conta um conto acrescenta um ponto.


sexta-feira, 20 de outubro de 2017

"Son bentu" ganha uma nova visibilidade



A associação amigos de São Bento, é liderada por um grupo de jovens que almejam trabalhar em prol da melhoria do bairro, sem quaisquer fins lucrativos, interesses pessoais ou políticos.

A fusão deste grupo de jovens recém-licenciados, trabalhadores e estudantes, moradores do bairro e não só, visam a melhoria da imagem do bairro.

A associação em parceria com os moradores e amigos já haviam reunido para uma campanha de limpeza e organizaram a primeira edição de atividades no bairro sob o tema “ bem brinca sima un bes” para um relembra tempo, revivendo brincadeiras antigas, com um pouco da cultura geral, transmissão e partilha de conhecimentos.

Jogos, rifas, lanches, muita adrenalina e diversão fizeram o bairro mover-se de alegria para qualquer faixa etária e sem esquecer que o status social não era a mínima preocupação para os profissionais presentes ali.

Distribuíram preservativos e panfletos sobre o consumo abusivo de álcool, a forma de prevenção contra a VHI Sida de forma a sensibilizar o povo deste grande flagelo.
A segunda edição  “ de bem brinca sima un bez”, foi realizada no domingo
(1 de Outubro). A atividade contou com a aderência do povo principalmente a camada jovem.

Adilson Rocha, que responde pelo nome Zeca, jurista, morador do bairro e membro da associação, diz que, o bairro ao longo dos anos vem carregando uma fama negativa, problemática e de má influência para a sociedade que na verdade não é isto, por vezes são pessoas de outros bairros e até localidades que frequentam o bairro acabando por vandalizar.

O mesmo diz que a associação está disposta a receber membros não só moradores, mas sim, amigos que frequentam e gostam do bairro.

Anildo Fernandes, professor e um dos membros do grupo vai  de encontro com a ideia do Zeca  acrescentando que, o bairro na verdade não é aquilo que o povo diz, existe uma ideia programada e errada.  Por este motivo, a associação encarrega-se de trabalhar para recuperar a imagem  e a percepção do público.  .

A mesma opinião tem também Ineida Pereira, trabalhadora de um dos estabelecimentos na rua de São Bento.
Ineida enaltece em sua forma de falar dizendo que alguns dos frequentadores do bairro precisam saber comportar-se em certos momentos, pois são estas atitudes que por vezes mancha a imagem do bairro.

A associação não para por aqui, prometem unir-se e trabalhar de forma clara, independente e agregando os seus valores em todos os momentos.