A “fake news”, já o próprio nome o define, como notícias
falsas, sobre um determinado assunto ou uma pessoa. Esta que vem contrariando
aquilo que são os principais padrões de uma notícia, tais como veracidade e a
credibilidade. Ganhou-se a popularidade no ano passado nas eleições americanas
e hoje predomina o mundo, de uma forma viral.
É importante ter a atenção que esta não se identifica com
as brincadeiras de um (1) de Abril e nem muito menos o erro de um Jornalista,
vai para além disto e é feio propositadamente, Walter Dean, jornalista e
director pedagógico do Committee of Concerned Journalist analisa este flagelo.
Por vezes são jornalistas que são pagos para fazer este
trabalho que vem manchando a ética do jornalista e os seus critérios, sendo
assim acaba por ser uma guerra declarada à imprensa.
Isto leva a uma ameaça à credibilidade da mídia e da
democracia.
Normalmente as “fake news”, englobam pessoas e empresas que
tem um destaque no mundo da fama, tais como políticos, cantores, atrizes,
grandes empresas, sites feitos à imagem e semelhança de sites verdadeiros e
nota-se este aborrecimento quando alguém vê a outra pessoa ou uma empresa como
uma forte concorrência.
As redes sociais, principalmente o twitter e o facebook
nada mais, nada menos serviram como um palco para as “fake news” e na
sociedade contemporânea as informações fluem rapidamente em instantes, típico
de um piscar de olhos.
O sociólogo
Boaventura Sousa Santos diz que os jovens lêem e acompanham muitas notícias
falsas nas plataformas da internet, e acabam por acreditar naquilo que lêem e
vão logo partilhar sem ter a certeza da veracidade do post.
Muitos países sofrem deste grande flagelo que vem
repudiando o povo com informações falsas e caluniosas que acabam por denegrir a
imagem da vítima.
Pedro Rebelo especialista nas redes sociais, analisa o caso
da “fake news”, evidenciando que, “as redes sociais só vieram exibir um
problema existente”, argumenta ainda, que “ é um problema da educação, da informação
e de um bom senso. E isso é o que falta às pessoas.“
O mundo encontra-se numa época de muita informação e ao
mesmo tempo muita desinformação, mas porquê? Eis a questão que fica no ar ao
relento!
Mas existe sim uma resposta, que por vezes custa decifrar e
acreditar, que estamos rodeados de informações mas o nosso tempo limitado acaba
por nos deixar desinformados, quando se trata de hipóteses de termos notícias
falsas e verdadeiras nas mesmas plataformas em pé de igualdade uma da outra.
No que tange a estas nove (9) ilhas povoadas este problema
é visível sim, mas não em grande escala como na diáspora.
Houve casos em que informações falsas sobre polémicas,
invadiram em instantes nas redes, causando assim uma balbúrdia na Sociedade.
Isto leva-nos a relembrar o famoso ditado de que quem conta
um conto acrescenta um ponto.